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A Bíblia afirma que a salvação é de graça, e pela fé. No entanto, os Católicos parecem não crer nisto, inventaram dias sagrados,

usam velas, procissões e recorrem a uma série de santos para lhes ajudar pedir a benevolência de Deus;

fazem uma verdadeira passeata reivindicadora de benção e céu. Os Evangélicos não são diferentes!

Dizem crer na gratuidade da salvação, porém, não ariscam nisso; para se garantirem criam preceitos quanto ao que vestir quanto ao que comer, criam formas, pragmáticas litúrgicas, etc. Em fim, traz pra si toda a responsabilidade de alcançar o céu.

      Os Candobrecistas, com seus vários seguimentos, parecem não preocupar muito com este negócio de céu e inferno, entretanto, acham que para viver melhor no mundo, precisam da ajuda de todos os espíritos, então procura suborná-los com oferendas, as mais variadas e estranhas; flor para alguns, velas coloridas para outros, farofa, galinha, bebida para aqueles que eles julgam mais indomáveis. 

 


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Azar, sorte e fé / Links Uteis
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 Azar, Sorte e Fé.       

           

            Superstição? Não tenho, é algo que não me incomoda! Partir um espelho, varrer os pés (ainda, porque sou casado) abrir o chapéu de chuva em casa, colocar uma vassoura ao contrário atrás da porta, (bem que gostaria que funcionasse quando recebo certas visitas) ver um gato preto, passar por baixo de uma escada, entrar sempre com o pé direito para dar sorte, o noivo não poder ver a noiva antes da cerimônia, orelha quente significa que alguém está falando de nós, bater três vezes na madeira, etc. etc.

          Bom! Mesmo por que não acredito no azar e nem na sorte! Azar é a palavra que se usa para justificar o erro, a incompetência e o despreparo, a palavra sorte e a maneira de explicar um resultado positivo conseguido por ações realizadas imperitamente, com desmazelo.

          Se meu time lançar dez bolas na pequena área em meus pés, provavelmente não faria nenhum gol, mas nos pés de Neimar, certamente converteria pelo menos seis, não por sorte mais por perícia, os outros quatro, o goleiro defenderia também por estar preparado, não foi sorte e nem azar este resultado!  

           A fé é outra palavra que a meu ver carece de bom entendimento sobre sua funcionalidade, ela é latente em todas as pessoas, entanto alguns fazem uso da mesma consciente ao usá-la em seu dia a dia, outros obtêm bons resultados usando-a inconscientemente. Funciona com o tripé; eu, ação e D”eu”s.

           São varias as atitudes e comportamentos que anulam a fé; o desleixo a displicência nas ações, o despreparo para o que se  propõe realizar, a indisciplina, a baixa estima, sentir-se incapaz para realizar o proposto.

         A fé só é eficaz se acreditar no “EU”, se, se ver capaz, acreditar na sua capacidade, se for atento, disciplinado, se libertar dos hábitos prejudiciais e buscar conhecimento.

          Porém, nada disto terá valor algum se não “AGIR”. A fé por si só não vale nada. Eu sei que isto contraria o que muitos têm ensinado, quando dizem que basta ter fé para remover montanhas. A ação é parte primordial para alcançar qualquer objetivo, sem ela não há colaboração do universo que é composto coisas animadas e inanimadas, ninguém se dispõe a ajudar quem pode fazer alguma coisa e não faz nada.

       O ser humano, não consegue serem estável em seus comportamentos, sentimentos, opiniões e atitudes, constantemente! Uma simples mudança de tempo é possível alterar o nosso humor; por mais que seja autoconfiante haverá momento que precisará de uma força para seguir em frente, buscar essa força em outro humano, pode até ajudar, mas não na medida da necessidade, ai então, entra Deus. Veja acima que coloquei na palavra Deus, o EU entre aspas! Porque entendo que Deus não pode fazer nada se não tiver as atitudes certas; isto é: Ele não fará nada por você. Por outro lado, você precisa de algo maior do que outro humano para se agarrar.

VieiraSilva

 

 

Maldição de Polé

 

       Parece que o progresso realmente havia chegado ao lugar! As principais vias de acesso ao povoado estavam um completo caos, devido às obras de duplicação das rodovias que margeiam a área urbana; a construção das estradas caminhava a todo vapor. Centenas de soldados do exército movimentavam de um lado para o outro com agilidade, sob os olhares atentos de seus comandantes. Imensas máquinas carregadas de terras iam e vinham com velocidade; mostravam ter pressa em por fim ao trabalho.     

     A localidade da cidade é geograficamente muito privilegiada! Fica na confluência de duas das principais rodovias do país, por isto, é considerada uma cidade muito promissora. Ultimamente, vem recebendo centenas de migrantes procedentes de diversos lugares do país; muitos são aventureiros, com intenções questionáveis; alguns chegam trazendo juntos seus lacaios para ajudar em seus propósitos duvidosos. Os bens intencionados, logo que percebem que a cidade não é bem o que esperam desistem, vão embora. Possivelmente, por isso o local vive um constante entra sai de pessoas.    

       Apesar dos duzentos e oitenta e sete anos de fundação, o município parece não ter encontrado ainda sua verdadeira vocação; noventa por cento de seus moradores vivem em situação de miséria; os encarregados da administração pública, por mais que tentam não conseguem mudar este quadro. A população sofre de um forte sentimento de inferioridade em relação a outras cidades vizinhas, relativamente mais novas, desfavorecidas, quanto à localização, no entanto, veem demonstrando mais prósperas e desenvolvidas. Enquanto isso, os políticos tentam fazê-la andar no ritmo de suas vizinhas, inventam vários projetos, muito deles mirabolantes, impraticáveis; grande parte dos tais, nem saem do papel; os que são colocados em prática acabam deixando a prefeitura mais pobre, alguns poucos, mais rico, e os moradores mais uma vez frustrados.

      Para não cair no anonimato, eles decidiram cultivar quase todas as tradições folclóricas e religiosas; os líderes destes grupos vêm depositando todo esforço nesse sentido; todos os anos promovem vários eventos com intenção de fortalecer essas tradições. Os resultados obtidos têm elevado um pouco o ego dos munícipes.

     A frac0 rendimento da região, como pode vê, ainda está procurando se definir, porém, tem se destacado um pouco mais, na área da agropecuária, onde há um esforço conjunto a fim de incrementá-la. A associação de produtores criou recentemente uma feira, onde bovinos, caprinos e outros animais são exibidos e leiloados, desde então, tornou-se um acontecimento anual; os resultados tem sido positivos; faz que a lugar seja lembrado em quase todo o país, durante uns quinze dias por ano.

     Quanto às manifestações folclóricas, elas se dão concomitante com as expressões religiosas; é uma estratégica aplicada em comum acordo entre as lideranças, a fim de fazer que todos os setores e segmentos participem. Nessas ocasiões, lendas, demonstrações culturais e ritos religiosos, se confundem. Para manter aceso o interesse geral, mensalmente acontece algum tipo de atividade; com esse método, além de arraigar o costume, garantem alguns dividendos extras para uns poucos privilegiados.

      A temperatura média na região gira em torno de trintas graus. Naquela terça feira, os termômetros registravam um pouco mais, mas felizmente, à tarde já vinha, e sempre trazia com ela um pouco de arrefecimento. O sol já se punha no horizonte, se escondendo atrás das pequenas elevações; parecia uma tocha de fogo, avermelha e tremulante. Uma nuvem de poeira cobria quase toda a cidade; geralmente nesses momentos, ela saia um pouco do seu estado de letargia; se revigorava. O movimento aumentava de forma surpreendentemente! Transeuntes moviam-se apressados em várias direções; ciclistas iam e vinham pedalando lentamente suas velhas bicicletas; disputando o espaço nas ruas estreitas e esburacadas com os poucos carros; em sua maioria, velhos e batidos. A nuvem de poeira vermelha, produzida pelas máquinas que trabalhavam freneticamente nas duplicações das pistas viárias, parecia aproveitar a escuridão e o silêncio noturno para se acomodar sobre as calcadas, telhados, jardins, e nas demais superfícies; fazendo com que todos os moradores pagassem pessoalmente, parte do preço das obras. Entretanto, ninguém se importava! Viam nisso, a chegada do tão sonhado progresso, e até, como um descanso da mesmice que viviam. Os moradores, com o tempo, habituaram a uma inércia tão grande! Que se tornou uma aculturação. A preguiça era um verdadeiro cancro comportamental dos habitantes.

      Nas ruas ainda permaneciam vestígios do recente carnaval; nas delegacias, hospitais e velórios; os resultados nefastos dos cinco dias de folia que havia acontecida dias antes. As luzes dos poucos postes já começavam a se acenderem; a noite caia sobre o povoado como um manto negro; minuto após minutos ia diminuindo a movimentação de trabalhadores... 

VieiraSilva

 

 

  Zé Piquete.  

 

    Zé Piquete é um sujeito muito conhecido no bairro, o seu jeito descontraído, lhe rende muitos amigos. Gostam de cachaça, piadas e polêmicas; sempre tem uma boa anedota prá contar, e sábias observações sobre a vida. Aliás, comenta sobre quase tudo que o rodeia.

      Lembro quando o conheci! Antes que alguém tomasse a iniciativa, ele próprio se apresentou a mim.

     - Prazer em te conhecer! Zé Piquete; as suas ordens.

    - O prazer é meu! - Respondi.

    Notando o seu lado hilário; perguntei! Com certa liberdade.

    - Por que o apelido! Zé Piquete? Provavelmente, este não é o seu nome!

    - Bem! Um engraçadinho me colocou este apelido, depois que soube que sou fã de  Marx, Engels, Lênin, Ernesto Rafael Guevara de La Serna, Raúl Castro, Fidel Castro, e até de Lula. Finalizou dando risada. Logo, começou a falar de sua profissão.

     - Como pode ver, pelas minhas roupas! Sou pintor de paredes. – afirmou, mostrando orgulho do que faz. - Sempre estou por aqui, tomando umas e outras; se quiser me encontrar é só vir no mercadinho do “Chico Pão novo”.

     Como era recém-chegado no bairro, queira saber de tudo, a fim de me enturmar, comentei! Parece que aqui todos têm apelidos! O dele tem uma razão especial?

     Zé deu a risadinha de sempre, fez gesto pra que baixasse, falou cochichando ao meu ouvido.

    - Você não sabe? O pão daqui, ainda que fique uma semana no balaio, prá ele será sempre novo. Quando alguém reclama, ele diz: deixe de “sê besta” ele é mais novo que você! Você não gosta de ser chamado de velho! Gosta?

     - É justo, o apelido até lhe cai bem! Respondi.

 Zé possui a capacidade de ensinar agente a ouvir; ele fala sem parar, muda de um assunto pra outro com uma facilidade única. Os seus ouvintes se limitam a balançar as cabeças, e de tempo em tempo, soltam breves, ham! Hó! Entre as muitas risadas.

      Eu dei azar! Conheci-o no dia errado, ele estava uma ariranha de raiva. Não conformava com os últimos acontecimentos políticos; chegavam todos os políticos, sem distinção! Dizia que eram os únicos culpados dele viver em miséria. Que o país está loteado por estes fominhas, que só pensam neles; ladrões, bandidos; são uns crápulas desclassificados. Completou limpando a saliva do canto da boca.

       A fim de acalmá-lo, disse, em tom apaziguador.

       - Não são todos bandidos. – Antes que pudesse fazer qualquer comentário, a mais; fui interrompido.

       -Há é! Aponte-me, pelos menos um, destes que estão no topo político, que ainda não fez porcaria! Aponte.

      Pensei um pouco, disse com sinceridade.

     - Não me lembro no momento; mas tem! - Aconselhei. - Deixe isso prá lá! Não vale a pena ficar nervoso. Nas eleições vamos colocar as coisas nos eixos.

     - Vieira! Deixe de ser trouxa, (falou sem reverência) poucos dias antes das eleições ela vestem pele de ovelhas, pagam bem a mídia para que apaguem os holofotes que estão sobre as suas sujeiras, com isso ficam mais um bom tempo enriquecendo com o nosso dinheiro.

     Apesar de comungar com seu pensamento, tentei mudar o rumo da prosa, fiquei com medo que ele aumentasse as estatísticas das tromboses cerebral do país.

     - Tem muito serviço? Perguntei.

     - A! Não fico sem trabalho. Meu marketing funciona bem! Falou rindo.

     - Qual é seu “método” de propaganda? Perguntei.

     - Não está vendo! Jamais tiro minha roupa de trabalho, antes das nove da noite, minhas vestes são um outdoor, que não me custa nada.

     - Interessante “método”! - Respondi decidido ir embora. - Vou chegar, já é tarde! Falei, na intenção de sair. 

     - Que tarde, cara! Só saio daqui, quando Chico fechar. Já ouviu a piada de um bêbado, que foi a igreja! E a do... Apesar de querer ouvir a piada, fiz um gesto lhe interrompendo, e fui saindo, enquanto ele gritava.

    - Volte amanhã! Vou contar do bêbado, do papagaio e da sogra; são novinhas!

     Em pensamento prometi que no dia seguinte, iria ouvir as piadas. Acenando, despedi.

    - Ate amanhã...

 

 

AS ESCRITURAS

 

       “Céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mat. 24:35). “Seca-se a erva, e caem as flores, porém a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Isa. 40:8).

        “Quem destruísse este Livro, como já tentaram fazer os inimigos da felicidade humana, nos deixaria profundamente desconhecedores do nosso Criador, da criação do mundo que habitamos, da origem e dos progenitores da raça, como também do nosso futuro destino, e nos subordinaria para sempre ao domínio do capricho, das dúvidas e da concepção visionaria. A destituição deste Livro nos privaria da religião cristã, com todos os seus confortos espirituais, esperanças e perspectiva animadora, e no lugar desses, nada nos restaria a não ser a penumbra triste da infidelidade e as monstruosas sombras do paganismo. A destruição deste Livro despovoaria o céu, fechando para sempre suas portas contra a miserável posteridade de Adão, restaurando ao rei dos terrores e seu aguilhão; enterrariam no mesmo túmulo que recebe os nossos corpos, todos os que antes de nós morreram, e deixando a nós o mesmo triste destino. Enfim, a destruição deste Livro nos roubaria de uma vez tudo quanto evita que a nossa existência se torne a maior das maldições; cobriria o sol; secaria o oceano e removeria a atmosfera do mundo moral, e degradaria o homem a ponto de ele ter ciúmes da posição dos próprios animais”. – Dr. Payson.

VieiraSilva